Perder peso é uma necessidade ou hábito que vem fazendo cada vez mais parte da rotina das pessoas, porém, diferentemente do que a maioria pensa, apenas praticar atividades físicas e manter uma alimentação regrada não bastam. Os hormônios e o emagrecimento precisam estar alinhados, porque possuem uma relação direta e importante.
Você já percebeu que pessoas estressadas ou ansiosas são propícias a comer mais? Pois é, tudo isso está relacionado aos hormônios do nosso corpo. E eles podem afetar diretamente os números da balança!
Então, confira agora quais são os hormônios que mais merecem a sua atenção para que o processo de emagrecimento se dê por completo. Vamos nessa!
Antes de mais nada, hormônios são substâncias produzidas pelas glândulas e responsáveis por regular diversas funções do corpo humano.
Esses mensageiros químicos surgem e funcionam por heranças genéticas, ciclo circadiano, hábitos rotineiros e atividades físicas. Além disso, o nível de hormônios no organismo varia de pessoa para pessoa e de acordo com a idade.
Explicado isso, vamos ao nosso assunto principal:
Quais hormônios estão diretamente relacionados ao emagrecimento?
Emagrecer é um processo complexo e depende de vários fatores, como, por exemplo, alimentação, qualidade do sono, atividades físicas, tipo físico, características do metabolismo e hormônios. O corpo humano possui aproximadamente 50 dessas substâncias, e algumas delas interferem muito em seu peso. Confira agora:
Tri-iodotironina e Tiroxina
Hormônios sintetizados pela tireoide — glândula localizada no pescoço — a tri-iodotironina e tiroxina (T3 e T4) estão diretamente relacionados à ganha ou perda de peso.
“Por quê?”
Porque o excesso ou falta delas podem ocasionar em dois problemas sérios. São eles:
Hipertireoidismo: excesso de T3 e T4 que acelera a frequência cardíaca e faz a pessoa gastar muita energia e perder peso rápido.
Hipotireoidismo: falta de T3 e T4 que acarreta cansaço, metabolismo desacelerado e dificuldades para perder peso.
Para regular sua tireoide, consuma:
- Iodo;
- Peixes;
- Abacate;
- Castanha-do-pará;
- Por fim, leite.
Grelina
É o hormônio da fome. É produzido no estômago, e é o responsável por avisar o cérebro que chegou a hora de comer. Para manter os níveis desse hormônio nos níveis corretos, é preciso comer de maneira equilibrada — nem mais, nem menos — e ingerir bastante proteína, pois elas dão a sensação de saciedade.
Leptina
Hormônio que atua de maneira inversa à grelina. A leptina reduz o apetite, e é produzida nas células de gordura. As pessoas obesas possuem maior quantidade dessa substância, porém sentem menos seus efeitos e, por isso, comem mais.
Para regular os efeitos da leptina no organismo:
- Coma apenas o que precisa;
- Coma de maneira equilibrada;
- Coma peixe;
- Evite alimentos inflamatórios, como, por exemplo, salame, salsicha, farinha refinada, açúcar, assim como o álcool.
Cortisol
É o hormônio do estresse e estimula o fígado a converter gordura em glicose. Produzido nos rins, o cortisol aumenta quando a pessoa está irritada e/ou estressada.
Os cientistas acreditam que quando alguém está estressado, tende a comer mais. Controlar a saúde mental é importante para manter os níveis de cortisol adequados.
Estrógeno e testosterona
Os hormônios sexuais também alteram os números na balança.
O estrógeno está presente no organismo feminino, e é ele que determina a distribuição das células de gordura, que geralmente, se acumulam nos quadris e coxas das mulheres. Realizar atividades físicas regularmente e comer vegetais crucíferos – brócolis, couve, repolho, nabo – ajudam a manter os níveis em dia.
Já a testosterona, é produzida no corpo masculino e contribui na construção da massa muscular e formação de gordura corporal, porém, os níveis desse hormônio começam a diminuir entre os 20 e 30 anos.
Insulina
É produzido no pâncreas, e seu objetivo é regular os níveis de açúcar no sangue, além de sinalizar ao seu corpo se ele precisa armazenar gordura em estados de emergência.
Se esse hormônio está em níveis altos, o corpo “guarda” mais gordura e esse fator dificulta o emagrecimento. Por outro lado, se está tudo dentro dos parâmetros, o organismo queima mais calorias e diminui o seu peso.
“Como controlar a insulina no corpo?”
Reduza alimentos com açúcar e faça dieta focada em alimentos naturais, cozidos e rica em vegetais, frutas e legumes. Mudanças simples, mas que farão bastante diferença.
E por fim, o GH
É o hormônio do crescimento. Essa substância é importante para o desenvolvimento muscular e ósseo.
O problema relacionado ao GH é o mesmo da testosterona: com o tempo, a produção vai diminuindo! Importante lembrar que sozinho ele não tem o poder de promover o emagrecimento, porém, estimula processos metabólicos que auxiliam na perda de gordura corporal.
Conclusão
Enfim, os hormônios desempenham um papel importante no processo de emagrecimento. Por isso, é importante manter os níveis equilibrados e alinhá-los a uma rotina de treinos, atividades físicas, alimentação saudável e noites de sono bem dormidas, para manter o equilíbrio hormonal e alcançar os seus objetivos. Consulte sempre um médico endocrinologista, metabologista ou clínico que possa solicitar os exames e fazer a leitura adequada e personalizada do seu caso.
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