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Jejum intermitente: quem não pode fazer? Confira aqui!

Uma mão segurando um relógio esperando o horário para o jejum intermitente

Será que o jejum intermitente é uma boa opção para a sua rotina? Se você costuma estar de olho em possíveis dietas saudáveis, é provável que já tenha se feito esta pergunta.

O jejum intermitente, uma das famosas dietas da atualidade, pode ser uma ótima aposta — mas, apenas para algumas pessoas.

Venha entender o que é e como funciona o jejum intermitente, seus benefícios, contra indicações, e quem não pode fazer esta restrição.

Boa leitura!

O que é o jejum intermitente?

O jejum intermitente consiste em um tipo de organização alimentar que envolve permanecer algumas horas em jejum — ou seja, sem se alimentar.

Para aderir a essa dieta, é necessário o revezamento entre um período de horas na qual é “permitido” se alimentar, — chamado de ‘janela de alimentação’ — seguido de um período no qual não se deve ingerir nenhum tipo de comida.

Na prática, como funciona o jejum intermitente?

Existe mais de uma maneira de praticar o jejum intermitente.

Uma das formas mais comuns e, também, mais indicadas, é dividir as 24 horas do dia.

Se estabelece uma rotina na qual durante 12 horas do dia são feitas refeições normais, e as 12 horas restantes são passadas em jejum. Outra opção também é passar algumas horas a mais em jejum — isso significa passar um total de 16 horas sem comer nada.

Nesse caso, nas outras oito horas é necessário fazer de duas a três refeições.

É muito importante ter em mente que, durante as janelas de alimentação, é preciso consumir uma grande quantidade de alimentos naturais e saudáveis.

Benefícios do jejum intermitente

Yoshinori Ohsumi, o ganhador do Prêmio Nobel de Medicina, defende que a prática do jejum intermitente não apenas deixa o organismo humano mais saudável, mas também auxilia no processo de emagrecimento.

Conforme o cientista, isso desbloqueia o processo de autofagia das células do organismo, que causa a autolimpeza das células.

O processo é posto em prática pelo corpo quando o mesmo está em um longo período de jejum e sente a necessidade de se defender da falta de nutrientes. Isso faz com que as células se alimentem das suas próprias partes que estão danificadas, proporcionando maior longevidade a elas e auxilia no emagrecimento.

Favorável no combate à algumas doenças

Um estudo feito pela Escola de Medicina da Universidade da Califórnia mostrou que a doença de Alzheimer pode ser retardada quando o jejum intermitente é posto em prática.

Isso porque, no Alzheimer, o ritmo circadiano do organismo, o famoso relógio interno que regula os processos fisiológicos, fica desregulado. No estudo, esse ritmo foi corrigido graças ao jejum.

Já a Universidade de Adelaide, na Austrália, produziu um estudo que afirma que o jejum intermitente pode auxiliar na redução do risco de diabetes tipo 2, porque acaba ocorrendo um aumento na tolerância à glicose e sensibilidade à insulina.

Contudo, é ideal ter em mente que todos os estudos foram feitos em animais, então, apesar dos resultados serem animadores, ainda não há comprovação para humanos

Contraindicações da dieta

Nem todas as pessoas conseguem se adaptar a este tipo de dieta.

Ao praticar o jejum intermitente, alguns sintomas podem acabar se fazendo presentes:

  • tontura;
  • dores de cabeça;
  • dificuldade de concentração;
  • fome.

Além disso, alguns estudos apontam que a perda de peso que esta dieta causa pode ser voltada para a massa magra, e não à gordura, significando um emagrecimento que não é saudável.

Quem não pode fazer jejum intermitente?

Além de nem todas as pessoas se adaptarem ao processo do jejum intermitente, existem alguns grupos de indivíduos que não podem praticá-lo.

Os idosos são um forte exemplo. Durante a terceira idade, é preciso manter uma rotina alimentar equilibrada e que não cause grandes impactos ao organismo.

Já para as crianças e os adolescentes, o jejum intermitente também não é uma boa opção. Na fase de crescimento, acontece a maturação do organismo, sendo o jejum intermitente um empecilho para isso.

Para gestantes e lactantes também não é uma boa escolha, pois o longo período sem a alimentação pode causar a queda do nível de glicose no sangue.

Além disso, pessoas imunocomprometidas e pacientes com diabetes do tipo 1 ou 2 também não devem adotar a dieta.

Para todas essas pessoas, o jejum intermitente não é uma opção – mas isso não é motivo de preocupação.

Existem diversas maneiras de manter uma alimentação saudável e, também, perder peso. A prática constante de exercícios físicos e uma dieta alimentar nutritiva e balanceada são o caminho para um organismo saudável e para o emagrecimento natural.

E quem são aqueles que podem adotar esta dieta?

Se não faz parte de nenhum dos grupos de risco, o jejum intermitente pode ser uma boa opção para você!

Contudo, ele sempre deve ser realizado com o acompanhamento de um profissional médico especializado.

Isso porque é necessário garantir que o seu organismo está suportando bem a dieta e não está sendo comprometido com a mesma.

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